Na Happee, acreditamos em um mundo melhor e igual para todos. Esta semana, Fernanda Toyomoto, embaixadora da Happee, escreveu um artigo sobre igualgade de gênero. Nascida e criada no Brasil, ela mora em Jaipur, há 8 meses, onde trabalha como jornalista. Ela nos conta como é ser uma mulher estrangeira trabalhando e morando na Índia (onde 70% das mulheres são donas-de-casa) e como o acesso à educação pode impactar profundamente o país:
"Nos últimos anos, houve um aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho e acesso a terra. No entanto, a dominação masculina no mercado de trabalho indiano é evidente. No meu primeiro dia de trabalho na Índia a frase que mais me marcou foi: 'Be strong!' Lá estava eu, a única mulher em uma equipe de 35 homens. Três meses depois, mudei de empresa e fui promovida a team leader em uma equipe de produtores de conteúdo predominantemente masculina.
Alguns meses atrás dei uma palestra em uma universidade que possui 12 mil jovens sonhadoras e ver os olhos daquelas meninas brilhando e clamando por um futuro melhor foi como acender uma chama de esperança em mim. Perguntei então qual era o sonho delas: umas queriam ser empreendedoras, outras conhecer o mundo e outras diziam querer construir uma linda família.
Promover a autonomia das mulheres é um caminho para a igualdade de gênero e consequentemente uma melhoria na qualidade de vida tanto das mulheres, como crianças e homens, mas isso só é possível com educação.
Investir na capacitação dessas mulheres é um passo para promover a igualde de gênero e inclusão econômica e social. Contudo, a desigualdade entre homens e mulheres existe e é materializada pela pobreza, discriminação e muitas vezes pela exploração, isso reflete desde salários baixos a restrição de bens econômicos, o que dificulta o processo por sua liberdade econômica e social.
A Índia possui uma longa trajetória, mas para isso a educação é a força motriz para essa mudança. Sim, a igualdade de gênero é possível e acredito que as barreiras que impedem a ascensão da mulher aos poucos estão se reformulando, e eventualmente irão cair." - Fernanda Toyomoto.
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Leticia Sales
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